Protocolo da CBF ajudou que tragédias não acontecessem no Brasileirão? Confirmado

Nova medida implementada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ajuda a evitar tragédias nos jogos de suas competições. Diante dos problemas de concussão, causados por pancadas na cabeça, o protocolo adotado pela entidade máxima do esporte bretão nacional visa diminuir os danos de casos desse tipo nos atletas.

O protocolo foi acionado em mais de uma oportunidade durante a primeira rodada do Campeonato Brasileiro, neste fim de semana. Segundo a confederação, as ocorrências que aconteceram na estreia da competição são uma evidência do acerto dessa nova medida.

Dentre os jogadores que sofreram pancadas na cabeça estão Mathías Vinã, do Flamengo, Adriano Martins, do Atlético-GO, Marlon Freitas, do Botafogo, e Walter Kannemann, do Grêmio. Desses casos, só Kannemann não foi substituído e permaneceu em campo após avaliação médica.

O diagnóstico é dado em campo pela equipe médica e se o atleta não tiver condições de seguir, o médico mostra um cartão vermelho para a arbitragem, o que habilita uma substituição adicional. Em casos assim, os médicos precisam enviar à CBF um relatório sobre o episódio.

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CBF acredita estar no caminho certo com protocolo de concussão

De acordo com Jorge Pagura, presidente da comissão médica da confederação, as ocorrências na primeira rodada do Brasileiro evidenciam o êxito da nova medida, que é nova e ainda passará por ajustes conforme for sendo aplicada.

“Mostra para nós que estamos corretos em fazer a proteção do jogador. Estamos vendo que cada vez acontece mais. Poderia passar despercebido porque não tinha o mecanismo, mas esse é o caminho. É uma coisa nova. Temos que ir adiante. Na primeira rodada, já mostrou que valeu a pena”, declarou Pagura.